Nunca subestime o poder de uma mulherzinha, de Fernanda Takai.
Literariamente falando, estreei meu ano com o livro de contos e crônicas da Fernanda Takai, vocalista e musicista do Pato Fu.
Ok, eu gosto de Pato Fu. Ok, eu gosto da Fernanda Takai. Mas do livro eu não gostei muito, não. E não foi porque a Fernanda escreve mal ou nada disso. É que é um relato quase que confessional, com passagens autobiográficas... Foge muito do que eu espero para um livro de contos... Para crônicas, até tudo bem... mas mesmo assim não é primoroso.
Mas a Fernanda Takai, idealizada nos meus sonhos, nem precisaria escrever nada primoroso para eu continuar gostando dela, e continuar gostando das músicas dela.
Só que... durante a leitura eu descobri que a Fernanda Takai idealizada por mim é mais legal que a verdadeira. Ou pelo menos é mais legal que a narradora do livro (no caso de tudo não passar de uma forma de “se outrar”)
Tá, eu não vou ficar falando mal de alguém que eu nem conheço pessoalmente, mas eu tenho massa encefálica e penso: logo existo! E no meu humilde existir eu acho chato pessoas super organizadas e perfeccionistas, que não gostam de futebol e que reclamam de quem bebe cerveja. Acho chato mesmo. Prontofalei.
Mesmo assim, para uma tarde de preguiça, o livro reserva alguns “contos” e algumas crônicas legais...
A que eu mais gostei é a que leva o mesmo nome do livro e fala da Fernanda lendo um livro da Clarice Lispector, sob outro pseudônimo, escrevendo coisas de mulherzinha para mulherzinhas.
Isso eu achei bem legal. Primeiro porque até a Clarice tinha seu lado mulherzinha e até a Fernanda Takai gosta de ler coisas de mulherzinha. UFA, eu tô salva!
Fui atrás de informações sobre o livro, que se chama Só para mulheres, e descobri que a Clarice escrevia sob três pseudônimos para três jornais diferentes (o livro reúne textos escritos para colunas jornalísticas): Tereza Quadros no Jornal Comício, Helen Palmer no Correio da Manhã e Ilka Soares no Diário da Noite. São questões relacionadas a beleza, amor, maternidade e vida doméstica... Vejam vcs mesmo um trecho:
“Sejam vocês mesmas! Estudem cuidadosamente o que há de positivo ou negativo na sua pessoa e tirem partido disso. A mulher inteligente tira partido até dos pontos negativos. Uma boca demasiadamente rasgada, uns olhos pequenos, um nariz não muito correto podem servir para marcar o seu tipo e torná-lo mais atraente.Desde que seja seu mesmo.” (Helen Palmer)
Literariamente falando, estreei meu ano com o livro de contos e crônicas da Fernanda Takai, vocalista e musicista do Pato Fu.
Ok, eu gosto de Pato Fu. Ok, eu gosto da Fernanda Takai. Mas do livro eu não gostei muito, não. E não foi porque a Fernanda escreve mal ou nada disso. É que é um relato quase que confessional, com passagens autobiográficas... Foge muito do que eu espero para um livro de contos... Para crônicas, até tudo bem... mas mesmo assim não é primoroso.
Mas a Fernanda Takai, idealizada nos meus sonhos, nem precisaria escrever nada primoroso para eu continuar gostando dela, e continuar gostando das músicas dela.
Só que... durante a leitura eu descobri que a Fernanda Takai idealizada por mim é mais legal que a verdadeira. Ou pelo menos é mais legal que a narradora do livro (no caso de tudo não passar de uma forma de “se outrar”)
Tá, eu não vou ficar falando mal de alguém que eu nem conheço pessoalmente, mas eu tenho massa encefálica e penso: logo existo! E no meu humilde existir eu acho chato pessoas super organizadas e perfeccionistas, que não gostam de futebol e que reclamam de quem bebe cerveja. Acho chato mesmo. Prontofalei.
Mesmo assim, para uma tarde de preguiça, o livro reserva alguns “contos” e algumas crônicas legais...
A que eu mais gostei é a que leva o mesmo nome do livro e fala da Fernanda lendo um livro da Clarice Lispector, sob outro pseudônimo, escrevendo coisas de mulherzinha para mulherzinhas.
Isso eu achei bem legal. Primeiro porque até a Clarice tinha seu lado mulherzinha e até a Fernanda Takai gosta de ler coisas de mulherzinha. UFA, eu tô salva!
Fui atrás de informações sobre o livro, que se chama Só para mulheres, e descobri que a Clarice escrevia sob três pseudônimos para três jornais diferentes (o livro reúne textos escritos para colunas jornalísticas): Tereza Quadros no Jornal Comício, Helen Palmer no Correio da Manhã e Ilka Soares no Diário da Noite. São questões relacionadas a beleza, amor, maternidade e vida doméstica... Vejam vcs mesmo um trecho:
“Sejam vocês mesmas! Estudem cuidadosamente o que há de positivo ou negativo na sua pessoa e tirem partido disso. A mulher inteligente tira partido até dos pontos negativos. Uma boca demasiadamente rasgada, uns olhos pequenos, um nariz não muito correto podem servir para marcar o seu tipo e torná-lo mais atraente.Desde que seja seu mesmo.” (Helen Palmer)
É, no fundo, no fundo, mulher é mulher. E vice e versa.
Portanto, NUNCA SUBSTIME UMA MULHERZINHA....
Portanto, NUNCA SUBSTIME UMA MULHERZINHA....
3 comentários:
Ficar lendo sobre livros p mulheres e' meio chato....
Alias... e' muuuito chato!!rss
Prefiro um violao, eu, vc, o Fabio, meus amigos, minha nenem.... MUUUUITO MELHOR!!!!
Depois uma cachoeira, o tao "furado" churrasco"...
Tudo de bom, como ja' dizia a Li do Biel...
bjs
Oi, querida!
Dá uma passada lá no Subsolo das Memórias - www.subsolodasmemorias.blogspot.com - e veja qual o mais novo blog na minha lista!
Um beijão, já tô em Sampa!
Flá
Faz tempo q vc nao escreve ne'!!!!
Postar um comentário