PRECIOSA...
Ontem fui ao cinema sozinha. Eu quis ir sozinha.
Sabe aqueles filmes que vc nunca sabe bem o que pode acontecer com vc depois que acabar? Então... eu pensei que seria algo do tipo. Não foi. Foi tudo muito tranqüilo e eu não tive nenhuma reação adversa. A princípio.
Na hora fiquei apenas imaginando se aquilo seria baseado em uma história real, porque era muito sofrimento para uma pessoa e tal. Mas depois, friamente, imaginei que existem muitos tipos de sofrimento e que ninguém pode medir o inferno do outro. Nem pra mais, nem pra menos. E mais depois ainda descobri que a história é baseada no livro Push, da ativista negra Sapphire.
Resumindo a história, Preciosa é uma garota semianalfabeta, aos 16 anos de idade, grávida do segundo filho, ambos frutos da violência sexual cometida pelo pai desde os seus três anos. No filme, fica subentendido também que a própria mãe lhe abusava sexualmente...
É obesa, apanha da mãe, é obrigada a mentir para o serviço social para receber um auxilio financeiro que não vê nenhum centavo. Sua primeira filha tem síndrome de down.
E, pra terminar, seu pai (estuprador) morre e sua mãe ao dar a notícia lhe comunica que ele era portador do vírus HIV. Pouco tempo depois preciosa descobre que também tem o vírus.
Mas apesar dessa história terrível, o filme não a retrata por uma perspectiva triste. Trata-se de uma história de superação, sem a afetação dos filmes de hollywood. Não há excessos. Nem para o mal, nem para o bem. Não há lamentação excessiva, nem exaltação onde não cabe.
È tudo muito sóbrio. Real. Parece um pouco com o personagem Bazarov, do livro que eu estou lendo... Pais e Filhos, de Turgueniev. Mas isso é outra história.
O que me chamou a atenção é que o enredo é composto de maneira tão real que não há espaço para drama, desespero ou qualquer outra coisa. É a vida. Prontoacabou.
Segundo Sapphire, esse sofrimento do livro é baseado na mais pura realidade. Ela recolheu as histórias quando dava aulas no bronx.
Vou ler o livro. Fiquei com vontade... Fiquei pensando também que Sapphire, que está na lista de os 20 livros mais vendidos de Nova York, encontra em Alice Walker (A cor Púrpura) e Toni Morrison (O olho mais azul) antecessoras de peso.
Histórias tristes, mas reais. A vida é real. E a única coisa que temos de fazer é seguir em frente... um passo de cada vez.
Ontem fui ao cinema sozinha. Eu quis ir sozinha.
Sabe aqueles filmes que vc nunca sabe bem o que pode acontecer com vc depois que acabar? Então... eu pensei que seria algo do tipo. Não foi. Foi tudo muito tranqüilo e eu não tive nenhuma reação adversa. A princípio.
Na hora fiquei apenas imaginando se aquilo seria baseado em uma história real, porque era muito sofrimento para uma pessoa e tal. Mas depois, friamente, imaginei que existem muitos tipos de sofrimento e que ninguém pode medir o inferno do outro. Nem pra mais, nem pra menos. E mais depois ainda descobri que a história é baseada no livro Push, da ativista negra Sapphire.
Resumindo a história, Preciosa é uma garota semianalfabeta, aos 16 anos de idade, grávida do segundo filho, ambos frutos da violência sexual cometida pelo pai desde os seus três anos. No filme, fica subentendido também que a própria mãe lhe abusava sexualmente...
É obesa, apanha da mãe, é obrigada a mentir para o serviço social para receber um auxilio financeiro que não vê nenhum centavo. Sua primeira filha tem síndrome de down.
E, pra terminar, seu pai (estuprador) morre e sua mãe ao dar a notícia lhe comunica que ele era portador do vírus HIV. Pouco tempo depois preciosa descobre que também tem o vírus.
Mas apesar dessa história terrível, o filme não a retrata por uma perspectiva triste. Trata-se de uma história de superação, sem a afetação dos filmes de hollywood. Não há excessos. Nem para o mal, nem para o bem. Não há lamentação excessiva, nem exaltação onde não cabe.
È tudo muito sóbrio. Real. Parece um pouco com o personagem Bazarov, do livro que eu estou lendo... Pais e Filhos, de Turgueniev. Mas isso é outra história.
O que me chamou a atenção é que o enredo é composto de maneira tão real que não há espaço para drama, desespero ou qualquer outra coisa. É a vida. Prontoacabou.
Segundo Sapphire, esse sofrimento do livro é baseado na mais pura realidade. Ela recolheu as histórias quando dava aulas no bronx.
Vou ler o livro. Fiquei com vontade... Fiquei pensando também que Sapphire, que está na lista de os 20 livros mais vendidos de Nova York, encontra em Alice Walker (A cor Púrpura) e Toni Morrison (O olho mais azul) antecessoras de peso.
Histórias tristes, mas reais. A vida é real. E a única coisa que temos de fazer é seguir em frente... um passo de cada vez.
Um comentário:
pois eu acho q um pouco dos excessos de Hollywood e' importante... afinal o filme e' feito para nos sonharmos.
eu queria q essa gordinha ai ganhasse no show do Silvio Santos, contratasse uma baba e saisse de mochilao pelo mundo!!! Ou q ela virasse um nija e saisse matando todo mundo por aluguel!!!
O q vc acha???
comecava com o pai e a mae dela... e como o pai ja'tinha morrido ela fazia um ritual doido de vudu p volta-lo a vida e matava-o denovo na porrada!!rsss
bjao
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